As flores podem ser consumidas em picles, podendo também ser utilizadas desidratadas como especiaria e condimento de sabor doce com notas picantes.

Na medicina tradicional chinesa, a casca e flor desta árvore são utilizadas para tratar problemas digestivos, asma, depressão. A casca é ainda utilizada no alívio da febre; é também um estimulante, tónico, usado em alguns países no tratamento da malária e do reumático. Uma decocção das cascas usada em lavagens ou em compressas, alivia borbulhas e comichão causadas pelo calor e desinfeta feridas.

Os extratos feitos a partir das folhas ajudam a baixar a tensão arterial.

As flores da M. grandiflora são usadas na indústria da cosmética e da perfumaria.

A sua madeira é dura, resistente e branca, tornando-se castanha quando exposta ao ar; é usada no fabrico de cestos, berços e outras peças de mobiliário.

O género Magnolia tem como epónimo o nome de Pierre Magnol, um botânico diretor do Jardim Botânico de Montpellier, o mais antigo da França. A primeira espécie identificada deste género foi a magnolia virginiana, encontrada por missionários enviados à América do Norte na década de 1680. Já em pleno século XVIII foi descrita a espécie magnolia grandiflora, hoje a espécie mais conhecida do género por ser amplamente utilizada como árvore ornamental nas regiões subtropicais e temperadas. A magnolia x soulangeana é um híbrido resultante da combinação da magnolia liliflora com a magnolia denudata. Ambas originárias da China e do Japão, estas espécies foram trazidas em finais do século XVIII para o jardim botânico de Londres, Kew Gardens. Um século mais tarde foram levadas para França, onde Etienne Soulange-Bodin, horticultor e fundador do real Instituto de Horticultura de Fromont, perto de Paris, cruzou as duas espécies que deram origem a esta nova espécie batizada com o seu apelido como era comum à época.